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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Educando os filhos

                 Exemplo: é o que mais favorece na                      educação dos filhos.



É claro, que a educação dos filhos, é obrigação da família, e por isso, sem uma família estruturada na fé, a educação dos filhos  ficará comprometida. Portanto, a primeira preocupação dos pais deve-se criar um lar cristão, onde não haja lugar para valores não cristãos.

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação nas virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si, condições de toda liberdade sem libertinagem. 
 É evidente que para transmitir esses valores aos filhos, os pais precisam antes vive-los. Acima de tudo é pelo bom exemplo dos pais que os filhos serão formados.
”Dar bons exemplos aos filhos é  responsabilidade  dos pais”.
Quando errar perante os filhos, os pais devem ter a coragem de pedir-lhes perdão, sem medo de que esta atitude coerente possa diminuir-lhes a autoridade. Nós pais temos que ser coerentes diante dos filhos, não se apresentando perante eles como ‘super-homens’ que não erram. Os pais também erram, e muito; portanto, só lhes resta a alternativa de saber pedir perdão aos filhos, quando falharem com eles. Além do mais, esta atitude corajosa dos pais será para os filhos uma grande lição de humildade. Longe de roubar a autoridade dos pais, essa atitude os fará mais admirados e amados pelos filhos, em vista da sua honestidade diante deles.
Quando um homem erra, qualquer que seja a situação, só lhe resta uma alternativa ética: pedir perdão e reparar os danos causados pelo seu erro. Outra atitude seria orgulho e fingimento. Errar é humano, também para os pais.



O pai morre, e é como se não morresse, pois deixa depois de si um seu semelhante”. Cabe aos pais transmitir aos filhos os ensinamentos e conselhos, contudo, os filhos só ouvirão os conselhos dos pais se tiverem estima e ‘admiração’ por eles. Eis algo muito importante: o pai e a mãe têm que ‘conquistar’ os filhos. Um filho que admira o pai, o segue e ouve os seus conselhos; caso contrário será difícil.
E como os pais devem conquistar os seus filhos?
Não deve ser com dinheiro, chantagens e outras artimanhas. Muitos pais erram grosseiramente nisto. Pensam que dando aos filhos tudo o que eles querem roupas da moda, tênis de marca, programas mil, poderão conquista-los. Não é assim; se  fosse, os pobres não teriam como educar os seus filhos.
O pai há de conquistar o filho ‘por aquilo que ele é’, e não por aquilo que tem e que lhe dá; isto é, o pai conquistará o filho pelo respeito que lhe dedica, pelo tempo que gasta ao seu lado, pelo consolo que lhe oferece nas horas de dificuldade, pelos passeios que faz com eles, pela ajuda dedicada naquele problema da escola, por sua honestidade pessoal e profissional, pelo bom nome que cultivou, pela dedicação à família, pelo amor e fidelidade à esposa e aos filhos, etc. O mesmo vale para a mãe.
 É  o tempo,  dedicação, carinho, atenção… que você gastar com o seu filho, que vai faze-lo tão importante para você, e que também vai fazê-lo importante para ele.
Como poderá um filho ouvir os conselhos de um pai(mãe) que não conquistou o seu respeito e admiração?
Como poderá um filho acatar os ensinamentos de um pai(mãe) que não o respeita, que trai a sua mãe (seu pai), ou que não tem responsabilidade profissional ?

 Ora, educar os filhos é uma tarefa que exige ‘estar com os filhos’. É acompanhando-os no dia-a-dia que temos a oportunidade de corrigi-los. Além do mais, os pais precisam participar da vida dos filhos, para que eles se sintam valorizados e amados. A principal carência dos nossos jovens hoje é a falta de amor dos pais, que se manifesta na ausência e na omissão destes.
Os filhos crescem rápido; não mais do que 18 anos e eles já estão se separando de nós para viver a própria vida. O que não foi feito na hora certa, não poderá ser feito depois. Outro erro grosseiro de alguns pais é corrigir os filhos de maneira grosseira e na hora inoportuna.  Há dois mil anos, mesmo sem os conhecimentos de psicologia que temos hoje já estava escrito “E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-vos na disciplina e na correção do Senhor” (Ef 6,4). “Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados” (Cl 3,21).  Esses dois conselhos Paulo são de grande importância na educação dos filhos. Uma coisa é corrigir o filho, outra coisa é irritá-los ou envergonhá-los, fazendo-os odiar os pais.
O Livro dos Provérbios diz: “Quem poupa a vara, odeia o seu filho, quem o ama, castiga-o na hora precisa” (Prov 13,24). “Corrige o teu filho enquanto há esperança, mas não te enfureças até faze-lo perecer” (Prov 19,11).
Há pais que subestimam os filhos, os tratam com desdém, desprezo. Há pais que ao corrigir os filhos, o fazem com grosseria, palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos. Isto humilha o filho e o faz odiar o pai ou a mãe.

 É importante dizer, que os pais não podem descarregar sobre os seus filhos os próprios nervosismos e preocupações. Muitas vezes isto acontece, e é um desastre na educação. Uma regra há de ser sempre seguida: Nunca corrigir o filho quando se estiver nervoso; certamente se fará algo errado. Um coração agitado e uma mente aflita não têm a mínima condição para corrigir com equilíbrio.
Mimar o filho é dar a ele tudo o que ele quer, é não saber por limites às suas exigências; é fazer por ele aquilo que ele deveria fazer por si mesmo. A palavra de Deus é forte: tal prática ‘estraga’ o filho, e mais tarde teremos que lhes curar as feridas. A razão disso é que o filho mimado na infância e na adolescência, cresce pensando que o mundo lhe pertence e que todos devem fazer a sua vontade. Quando cresce e percebe que a realidade da vida é outra bem diferente, então se revolta contra os pais, contra as autoridades, contra Deus, que acha injusto contra ele.
O filho mimado e super protegido pelos pais, não aprende o valor do trabalho, do estudo, da solidariedade com os que sofrem, e cultiva o amor próprio, o egoísmo e o egocentrismo; o mundo gira em torno dele. Sobretudo cultiva a autopiedade e a mania de perseguição.  Não faça por seu filho o que ele pode fazer por si mesmo; deixe-o andar com as próprias pernas, ainda que ele tenha que levar vários tombos até aprender.
Certa vez um garotinho de dois anos de idade, que estava brincando, caiu, mas sem se ferir com gravidade. Caído ali no chão, começou a chorar. Como ninguém deu atenção a ele, já que nada de grave lhe tinha acontecido, começou a gritar: ‘ai que dó de mim! ai que dó de mim!’. É a imagem autêntica da autopiedade. Se a criança crescer cultivando este sentimento, amanhã teremos aquele adulto cheio de ressentimento, murmuração, tristeza, melindres e mau-humor. Torna-se o tipo da pessoa chata, que os outros evitam, e que terá dificuldade para fazer amigos. Esta e outras tristezas acompanham o filho mimado.
Adula o teu filho e ele te causará medo, brinca com ele e ele te causará desgosto. Adular é bajular, agradar e elogiar em excesso, colocar o filho numa posição de destaque exagerado, como se fosse o melhor do mundo, sem perceber que ele também precisa da correção.
Como a criança aprende mais por imitação do que por reflexão, o filho que é bajulado aprende a bajular, o que é péssimo para o seu futuro. Aquele que sabe adular, sabe também caluniar. Einstein dizia: ‘enquanto não os atrapalho os homens me elogiam’. Coelho Neto afirmava que ‘quem sobe por bajulação sempre deixa um rastro de humilhação’. Muitos, infelizmente, aceitam até rastejar para conseguir os seus interesses escusos; não devem reclamar se por acaso forem pisados por alguém. É próprio do escravo ter um preço; e qualquer um que aceite subir pela bajulação, fixará, com a sua conduta, o seu próprio preço e a sua escravidão. Não se pode cultivar isto nos filhos.
 Há pais que são muito ‘moles’ com os filhos, isto não é amor, é fraqueza que gera maus hábitos.

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