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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

É caro fumar, muito caro...

fumar
 Todo mundo sabe das possíveis cobranças feitas à saúde de quem fuma. Mas há ainda a conta econômica a ser paga. Fumar um maço por dia, dos cigarros mais baratos do Brasil, custa hoje R$ 1.277,50 em um ano. Para os cofres públicos, o rombo é de ao menos R$ 21 bilhões anuais com o tratamento de doenças causadas pelo tabagismo. 

A primeira conta, a da mordida na carteira do consumidor, pode ser feita a partir de lei assinada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011. Com ela, instituiu-se um preço mínimo para o maço vendido no Brasil. Em 2012, tinha de custar ao menos R$ 3. Até 2015, com o acréscimo de R$ 0,50 por ano, será alcançado o piso definitivo de R$ 4,50. 

Com esses números em mãos, podemos fazer outros cálculos. Se alguém de 18 anos começou a consumir um maço por dia dos cigarros mais baratos vendidos em 2012, por exemplo, gastará em um ano R$ 1.095, o equivalente a um notebook da Samsung. Em 7 anos, o valor chega a R$ 10.402,50, suficientes para passar 10 dias na Disney. E em 40 anos de fumo, seriam gastos R$ 53.650, o preço de uma moto Harley-Davidson do modelo Fat Boy - aquela usada por Arnold Schwarzenegger no filme O Exterminador do Futuro.

Finalmente, depois de 50 anos, um brasileiro que começou a fumar em 1.º de dezembro de 2012 terá gasto algo na casa de um Golf 2014 (R$ 64.600). Mas isso é improvável. Mantida a atual expectativa de vida no País, de 71 anos, esse indivíduo morreria antes disso. Em média, um tabagista morre 10 anos antes que um não fumante, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Esses cálculos do que poderia ser comprado em vez de fumar, é importante deixar claro, são apenas o piso das projeções. O preço das marcas mais vendidas no País gira em torno dos R$ 6 atualmente. E há cigarros no Brasil que custam até R$ 10 o maço. 

É cada vez mais caro fumar. O preço dos cigarros tem subido bem mais que o dos outros itens de consumo no Brasil. Em 12 meses até outubro,  ficou 16,21% mais caro.

Fora os custos com remédios, por conta da inalação ativa e passiva.
O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:
1 - Em adultos não-fumantes:
• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2 - Em crianças:
• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.

3 - Em bebês:
• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

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