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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Sacrifício !!

O determinado conselho e presciência de Deus

   A morte de Cristo obedece ao «determinado conselho e presciência de Deus» (Atos 2:23).
Não foi um acidente na história; mas um acordo tomado naquele conselho eterno da Deidade,
formado pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo. A Deidade, reunida naquele conselho na eternidade passada,
decidiu criar o homem (Gênesis 1:26). Ali também soube que o homem ao ter livre-arbítrio –uma qualidade
de Deus– poderia cair em pecado; previu-se a queda e foi disposto a solução, e esta foi que a segunda
pessoa da Deidade, o Verbo de Deus, iria ao sacrifício para resgatar o homem de sua queda. Por isso é que
Pedro diz: «o cordeiro sem mancha e sem contaminação… destinado desde antes da fundação do mundo»
(1ª Pedro 1:20) .

  Satisfazer a demanda da justiça divina: O que significa isto? Que Deus foi ofendido em sua autoridade e
em seu caráter santo, que uma vez mais uma criatura se rebelava contra os intuitos do Criador. O pecado do homem, assim como o de Satanás, é antes um pecado contra a autoridade de Deus do que contra a santidade Dele.Pecar contra a autoridade de Deus é mais grave que pecar contra a Sua santidade. Santidade é um assunto de moralidade, mas autoridade é um assunto que desafia o trono de Deus.

  Deus é justo e a sua justiça exigia (demandava) o castigo pelo pecado. O pecado provocou um caos na ordem de Deus. Isto interferia com a vontade de Deus, com o que Deus tinha proposto fazer: Deus estava ofendido. A sua justiça demandava o castigo pelo pecado. Devia haver algo no universo que pudesse satisfazer as demandas da justiça divina. O que poderia ser? Por certo, não o ouro, nem a prata, nem alguma outra coisa, por mais preciosa que seja. Nada, em todo o universo, podia ser suficiente para deter o justo juízo de Deus. Então aparece a oferta do corpo de Cristo, oferta como de um cordeiro sem mancha, uma vítima inocente que derramaria o seu sangue primeiro para Deus.

  A morte de Cristo está representada no livro de Levítico e é conhecida como a oferta de holocausto.
O holocausto é uma oferta voluntária que não tem nada a ver com o pecado. O ofertante oferece a Deus um presente de pura gratidão e adoração, apenas porque deseja agradar a Deus. Neste sentido, o sacrifício de
Cristo não obedece a nenhuma pressão, nem do céu nem da terra. Ele, pelo conhecimento que teve sempre do coração de Deus, soube como podia agradá-lo.
 Jesus, como um cordeiro, ofereceu-se a Deus em oferta de holocausto. O seu sangue não foi oferecido em
primeira instância aos homens, mas primeiro a Deus, com o propósito de satisfazer a justiça divina. O Pai
considerou que este sacrifício foi suficiente para deter o justo juízo que os pecadores mereciam.
Em virtude da perfeita oferta do corpo de Cristo, a justiça divina ficou completamente satisfeita.
  Uma vez satisfeita a justiça divina, Deus aceita o sacrifício de Cristo como pagamento pelo resgate do
homem.
  A dívida do homem com respeito a Deus era impagável. Ninguém jamais pôde calcular qual seja o montante da dívida de cada ser humano com Deus. No entanto, uma coisa é certa, é que Deus aceitou o sacrifício de Cristo e deu por cancelada a dívida de todos os pecadores, sempre e quando estes crêem e aceitam os termos ( as leis) em que se cancela a dívida. Deus atribui ao sangue de Cristo o preço suficiente, o valor mais alto; quem acolhe por fé esta oferta do amor de Deus, recebe efetivamente o resgate da condição de devedor e perdido.

  No lugar que eu merecia estar, na condenação, para pagar por minha culpa, outro tomou o meu lugar e me substituiu. Neste sentido, Cristo morreu por nós. Neste sentido, a morte de Cristo é uma morte exclusiva
porque só ele estava preparado para oferecer um sacrifício santo. Como nosso substituto, Jesus morre sozinho na cruz. Ele se fez mediador, serviu de ponto de encontro através da propiciação feita no sangue do cordeiro.Cristo sacerdote e o cordeiro ao mesmo tempo «e ele é a nossa propiciação por nossos pecados» (1ª João 2:1).
E é por isso que a santidade de Deus não destrói o pecador, porque é visto através do sangue que está no
propiciatório, e então, pode aproximar-se de Deus para experimentar o alívio que outorga o perdão e o gozo de adorar a Deus sem temor de ser rejeitado.
  Estávamos em inimizade com Deus, a sua santidade nos rejeitava ao ponto de nos separar imensamente da sua presença. Quando não lhe conhecíamos, vivíamos sem esperança e sem Deus, vagando no mundo sem saber para onde íamos, caminhando sem destino, perdidos, errantes; não queríamos procurar a Deus porque o ignorávamos. Então Deus, movido por seu amor, estando nós mortos em pecados, enviou-nos em Cristo um poderoso Salvador, para que fizesse a paz entre ele e nós.

  O pecado era o que nos separava de Deus, mas Cristo com o seu sacrifício na cruz, cravou o escrito de
dívidas que havia contra nós e conseguiu estabelecer uma ponte entre Deus e os homens, para que os que
estavam longe de Deus pudessem regressar, para a reconciliação com Deus. Deste modo fomos reunidos a Deus para ser seus filhos e para que se cumprisse em nós a vontade de Deus, a qual é que sejamos conformados à imagem de Cristo.

  Deus tinha nos destituído da sua glória, por causa do nosso pecado, pois tínhamos lhe
ofendido gravemente. A justiça de Deus precisava que se pagasse por essa ofensa, demandava o castigo do pecador. Como este não podia pagar, a Deus só restava nos condenar, mas Deus, em seu amor, veio na pessoa de Cristo e pagou o preço do nosso resgate. Quanto somava a dívida? Ninguém sabe, só Deus, que atribuiu ao sangue de Cristo um valor que só ele conhece, dentro dos parâmetros da justiça divina. Fomos
resgatados das garras do inimigo, da morte e do Hades, de uma eterna condenação, de uma separação eterna de Deus. Fomos resgatados da nossa vã maneira de viver, resgatados do mundo ermo e de uma vida sem
propósito; da potestade das trevas para o reino da luz do amado Filho de Deus.

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